Era tarde da noite e ela chorava compulsivamente em uma parada de ônibus de um bairro nobre da capital cearense. Não havia ninguém por perto e olhava impacientemente o relógio. O ônibus parecia demorar uma eternidade para chegar. Continuava a chorar...
Minutos depois o ônibus chega e a passageira entra nervosa e sem falar com ninguém. Havia um sentimento coletivo de curiosidade em saber o que havia ocorrido com aquela passageira. Ninguém ousou perguntar. O motorista segue o trajeto, mas não aguenta de curiosidade e a pergunta o motivo do seu nervosismo. Ela responde:
- Quase fui assaltada a poucos metros da parada do ônibus e não havia ninguém para me ajudar.
- É, esta cidade está perigosa demais. Todos os dias tem assaltos. Fique calma que agora você está segura. Roubaram alguma coisa?
- Não, mas eu ainda estou muito nervosa porque bati muito no assaltante e ele ficou caido no local do assalto. Acho que exagerei na dose. Queria apenas dar um susto nele.
- O motorista dá meia volta, explica aos passageiros o que ocorreu e segue em direção ao local do assalto.
A passageira que relatou o episódio, agora um pouco mais calma, pergunta:
- O sr. vai socorrer o assaltante? Não é melhor chamar a polícia?
O motorista responde:
- Eu vou é dar umas porradas nele também se ainda estiver lá.
- A passageira volta a sua crise de choro.
* Relato que ouvi de um colega em um dia de conversa sobre violência na cidade de Fortaleza. Este texto é dedicado aos colegas do LEC.
Minutos depois o ônibus chega e a passageira entra nervosa e sem falar com ninguém. Havia um sentimento coletivo de curiosidade em saber o que havia ocorrido com aquela passageira. Ninguém ousou perguntar. O motorista segue o trajeto, mas não aguenta de curiosidade e a pergunta o motivo do seu nervosismo. Ela responde:
- Quase fui assaltada a poucos metros da parada do ônibus e não havia ninguém para me ajudar.
- É, esta cidade está perigosa demais. Todos os dias tem assaltos. Fique calma que agora você está segura. Roubaram alguma coisa?
- Não, mas eu ainda estou muito nervosa porque bati muito no assaltante e ele ficou caido no local do assalto. Acho que exagerei na dose. Queria apenas dar um susto nele.
- O motorista dá meia volta, explica aos passageiros o que ocorreu e segue em direção ao local do assalto.
A passageira que relatou o episódio, agora um pouco mais calma, pergunta:
- O sr. vai socorrer o assaltante? Não é melhor chamar a polícia?
O motorista responde:
- Eu vou é dar umas porradas nele também se ainda estiver lá.
- A passageira volta a sua crise de choro.
* Relato que ouvi de um colega em um dia de conversa sobre violência na cidade de Fortaleza. Este texto é dedicado aos colegas do LEC.
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