Sunday, March 13, 2011

Um pouco de mentira.


Olhou-a firmemente, suspirou mais do que o de costume, quase se engasgou ao imaginar o que iria dizer e finalmente soltou o verbo. "Querida, eu te amo!".
Ela fcou sem saber como agir, o coração batia mais forte, a transpiração acelerou, faltavam-lhe palavras. Já ouvira esta frase muitas vezes, mas não com tamanha intensidade. Quase sem fôlego, retribuiu a pessoa que havia lhe tranformado emocionalmente com uma confissão: "Você é o sentido da minha existência".
Foi um encontro rápido e cheio de sentidos. Beijaram-se e cada um tomou o seu destino. Ela continuava pensando que o amor é o maior dos sentimentos. Estava muito feliz. A outra pessoa chegara a conclusão de que as mentiras são parte do nosso cotidiano. Também se sentia feliz.

Para aqueles que acreditam nas felicidades construídas de pequenas mentiras. Será que estou dedicando este texto para mim?