Saturday, October 08, 2011

Erros, acertos, esperanças.

Descobri que a minha capacidade de errar é infinita. Que venham os acertos.

Tuesday, September 20, 2011

Pedidos

Celebravam 25 anos de casados. Depois de uma esfuziante noite de amor, ele diz à sua amada:
- Peça qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Te amo demais e queria muito te dar algo que você jamais esquecesse, algo que te fizesse muito feliz.
Ela abriu um largo sorriso, o beijou mais uma vez e respondeu sem pestanejar:
- O divórcio!

Sunday, July 24, 2011

Assaltos: parte 1

Era tarde da noite e ela chorava compulsivamente em uma parada de ônibus de um bairro nobre da capital cearense. Não havia ninguém por perto e olhava impacientemente o relógio. O ônibus parecia demorar uma eternidade para chegar. Continuava a chorar...
Minutos depois o ônibus chega e a passageira entra nervosa e sem falar com ninguém. Havia um sentimento coletivo de curiosidade em saber o que havia ocorrido com aquela passageira. Ninguém ousou perguntar. O motorista segue o trajeto, mas não aguenta de curiosidade e a pergunta o motivo do seu nervosismo. Ela responde:
- Quase fui assaltada a poucos metros da parada do ônibus e não havia ninguém para me ajudar.
- É, esta cidade está perigosa demais. Todos os dias tem assaltos. Fique calma que agora você está segura. Roubaram alguma coisa?
- Não, mas eu ainda estou muito nervosa porque bati muito no assaltante e ele ficou caido no local do assalto. Acho que exagerei na dose. Queria apenas dar um susto nele.
- O motorista dá meia volta, explica aos passageiros o que ocorreu e segue em direção ao local do assalto.
A passageira que relatou o episódio, agora um pouco mais calma, pergunta:
- O sr. vai socorrer o assaltante? Não é melhor chamar a polícia?
O motorista responde:
- Eu vou é dar umas porradas nele também se ainda estiver lá.
- A passageira volta a sua crise de choro.

* Relato que ouvi de um colega em um dia de conversa sobre violência na cidade de Fortaleza. Este texto é dedicado aos colegas do LEC.

Sunday, March 13, 2011

Um pouco de mentira.


Olhou-a firmemente, suspirou mais do que o de costume, quase se engasgou ao imaginar o que iria dizer e finalmente soltou o verbo. "Querida, eu te amo!".
Ela fcou sem saber como agir, o coração batia mais forte, a transpiração acelerou, faltavam-lhe palavras. Já ouvira esta frase muitas vezes, mas não com tamanha intensidade. Quase sem fôlego, retribuiu a pessoa que havia lhe tranformado emocionalmente com uma confissão: "Você é o sentido da minha existência".
Foi um encontro rápido e cheio de sentidos. Beijaram-se e cada um tomou o seu destino. Ela continuava pensando que o amor é o maior dos sentimentos. Estava muito feliz. A outra pessoa chegara a conclusão de que as mentiras são parte do nosso cotidiano. Também se sentia feliz.

Para aqueles que acreditam nas felicidades construídas de pequenas mentiras. Será que estou dedicando este texto para mim?